OBS: Essa entrevista ocorreu antes da turnê no Brasil! RIO - O cabelo preto e liso, os olhos claros carregados pela forte maquiagem e a roupa no estilo gótico são os mesmos da época do Nightwish. No entanto, quando Tarja Turunen subir ao palco para apresentar a turnê "What lies Beneath", a partir desta quarta-feira no Brasil, o visual será o único elemento parecido com sua ex-banda. A cantora faz três apresentações no país. A primeira acontece nesta quarta-feira em Porto Alegre (Bar Opinião). Depois, o metal da finlandesa desembarca na capital paulista (Via Funchal), na quinta-feira. No domingo, os cariocas podem vê-la no Vivo Rio. |
Os shows acontecem pouco depois da gravação do DVD da turnê, na Argentina no fim de março.
— Preparamos um repertório muito especial que inclui sons dos meus dois álbuns, alguns covers e duas faixas do meu próximo disco — conta, em entrevista ao GLOBO por telefone.
Há sete anos em carreira solo, depois de os músicos do Nightwish demitirem a vocalista em carta aberta na internet, a musa do metal traz pela segunda vez o show do seu segundo álbum solo para o Brasil. Confiante, ela admite que tudo é diferente. E para melhor.
— A única coisa igual são os aeroportos e os voos de que eu tenho medo. Hoje em dia, eu sinto que estou em boas mãos, segura e feliz. Agora, eu faço minha própria música. Quando me apresento tem mais emoção envolvida. É tão profundo que às vezes caio em lágrimas. Chego a pensar: Meu Deus, isso é real! Eu vejo meus fãs felizes e eles estão embalados nessa mesma emoção. É uma experiência que eu nunca vou esquecer — diz.
Com uma dinâmica diferente para as composições, a cantora garante que "What Lies Beneath" é mais rock e progressivo do que o primeiro da carreira solo, "My Winter Storm". Músicas do Nightwish, se entram no setlist, não passam de uma canção. Tarja admite que a banda foi parte importante na carreira, onde cresceu como mulher, mas garante que não olha para trás.
— Eu tenho certeza que meus fãs não vão aos shows por causa dos sons do Nightwish — afirma.
A simpatia e o tom meigo da finlandesa não se alteram nem quando o assunto é a separação da banda que a lançou no cenário de metal. Gênero do qual se mantém como musa até hoje. A timidez se faz presente em uma risada quando questionada sobre a sensualidade e o título de “musa do metal”.
— É claro que eu não estou apta para me considerar uma musa, mas fico muito feliz por isso. Sei que tem muitas pessoas que se inspiram em mim e é claro que é importante ser um bom modelo para elas. É uma honra receber esse título. Se sou sexy? Todos os dias, todas as mulheres são sexy — conclui.
Sunset, no Rock in Rio, foi o último palco brasileiro que a cantora se apresentou com o vocalista do Angra, Edu Falaschi. A finlandesa disse que se sente acolhida todas as vezes que vem ao país e que, se ela fosse a pessoa responsável por montar a agenda de shows, sempre colocaria o Brasil na sua lista. A turnê de "What lies Beneath" deve acabar no final do ano. Depois disso, ela pretende descansar na Argentina onde tem uma casa.
— Dois anos de estrada cansam muito. Lá, vou relaxar e terminar de escrever minhas músicas do próximo CD — finaliza.
Fonte:O Globo
— Preparamos um repertório muito especial que inclui sons dos meus dois álbuns, alguns covers e duas faixas do meu próximo disco — conta, em entrevista ao GLOBO por telefone.
Há sete anos em carreira solo, depois de os músicos do Nightwish demitirem a vocalista em carta aberta na internet, a musa do metal traz pela segunda vez o show do seu segundo álbum solo para o Brasil. Confiante, ela admite que tudo é diferente. E para melhor.
— A única coisa igual são os aeroportos e os voos de que eu tenho medo. Hoje em dia, eu sinto que estou em boas mãos, segura e feliz. Agora, eu faço minha própria música. Quando me apresento tem mais emoção envolvida. É tão profundo que às vezes caio em lágrimas. Chego a pensar: Meu Deus, isso é real! Eu vejo meus fãs felizes e eles estão embalados nessa mesma emoção. É uma experiência que eu nunca vou esquecer — diz.
Com uma dinâmica diferente para as composições, a cantora garante que "What Lies Beneath" é mais rock e progressivo do que o primeiro da carreira solo, "My Winter Storm". Músicas do Nightwish, se entram no setlist, não passam de uma canção. Tarja admite que a banda foi parte importante na carreira, onde cresceu como mulher, mas garante que não olha para trás.
— Eu tenho certeza que meus fãs não vão aos shows por causa dos sons do Nightwish — afirma.
A simpatia e o tom meigo da finlandesa não se alteram nem quando o assunto é a separação da banda que a lançou no cenário de metal. Gênero do qual se mantém como musa até hoje. A timidez se faz presente em uma risada quando questionada sobre a sensualidade e o título de “musa do metal”.
— É claro que eu não estou apta para me considerar uma musa, mas fico muito feliz por isso. Sei que tem muitas pessoas que se inspiram em mim e é claro que é importante ser um bom modelo para elas. É uma honra receber esse título. Se sou sexy? Todos os dias, todas as mulheres são sexy — conclui.
Sunset, no Rock in Rio, foi o último palco brasileiro que a cantora se apresentou com o vocalista do Angra, Edu Falaschi. A finlandesa disse que se sente acolhida todas as vezes que vem ao país e que, se ela fosse a pessoa responsável por montar a agenda de shows, sempre colocaria o Brasil na sua lista. A turnê de "What lies Beneath" deve acabar no final do ano. Depois disso, ela pretende descansar na Argentina onde tem uma casa.
— Dois anos de estrada cansam muito. Lá, vou relaxar e terminar de escrever minhas músicas do próximo CD — finaliza.
Fonte:O Globo